DILLENIACEAE

Doliocarpus glomeratus Eichler

Como citar:

Diogo Marcilio Judice; Tainan Messina. 2012. Doliocarpus glomeratus (DILLENIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

1.450.977,766 Km2

AOO:

116,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil, de ocorrência em Mata Atlântica, nos Estados de Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná (Fraga, 2012). A espécies em questão possui uma ampla distribuição pelo Cerrado brasileiro, atingindo também regiões mais secas do domínio Atlântico, nesse caso, sua ocorrência está normalmente vinculada a impactos antrópicos (Fraga, 2012b).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Diogo Marcilio Judice
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?<i>D. glomeratus </i>se distribui de forma ampla por diversos Estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste. A espécie apresenta EOO de 1.250.950 Km² e é vinculada a impactos antrópicos. Além disso, ocorre em unidades de conservação (SNUC). A espécie foi categorizada como "Menos preocupante"<i> </i>(LC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Espécie descrita na obra Fl. bras. 13(1): 74. 1863 (Villagra; Romaniuc Neto, 2011). Espécies do gênero Dolicarpus encontram-se pouco e mal identificadas nos herbários do Brasil (Fraga, 2012b).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: ​Espécie de ocorrência em restinga (Martins et al., 2008), floresta ombrófila mista (Fraga, 2009).
Habitats: 1.7 Subtropical/Tropical Mangrove Vegetation Above High Tide Level, 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane
Detalhes: Trepadeira lenhosa, escandente (Villagra; Romaniuc Neto, 2011). Flores do gênero Doliocarpus são bissexuais (Bruniera; Groppo, 2010).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A Região Metropolitana da Baixada Santista vem apresentando uma acelerada urbanização, influenciada por atividades turísticas, portuárias e industriais, que colocam em risco a sobrevivência das florestas de restinga e dos morros isolados, na planície litorânea. Da totalidade das florestas de restinga originalmente existente nesta região restam, com estrutura fisionômica e composição florística preservadas, aproximadamente 22% (90 km²) (Martins et al., 2008).).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi considerada "Rara" na Lista vermelha da flora do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).